quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Conversa para adormecer... a vaca


1. És a mulher que sempre quis ter.

2. Com a gravidez a minha mulher engordou muito, não suporto aquelas banhas. Cuida-te hein?!

3. A minha esposa não me compreende e nunca atende aos meus desejos como tu o fazes.

4. Estou farto deste casamento: até dormimos em camas separadas, mas tenho que ir já já para casa

5. Em breve vou-me separar. Só não o faço agora por causa dos miúdos, sobretudo o mais novinho que é doentinho e precisa de cuidados especiais.

6. Acredita, este casamento nunca andou bem e tu dás uma outra cor a minha vida.

7. Ela trai(u)-me!

8. Há muito que não amo a minha mulher: só a ti, minha linda.

9. Vivo com ela, mas é a ti que amo!

10. Queres maior prova de que é a ti que amo do que este carro?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Padrinhos ou $uporte$ financeiro$?


Madrinha/padrinho é mulher/homem que se apresenta a alguem (geralmente criança) para ser baptizado ou crismado, com o compromisso implícito de, na ausência dos pais provê-lo de tudo quanto seja necessário -http/pt.wiktionary.org/wiki/madrinha

Quem não se sente feliz ao receber um convite para ser padrinho /madrinha de uma criança? Não há honra maior do que essa, pois esta é uma demonstração de confiança por parte dos pais da criança, é um convite para participar dos momentos marcantes desde a tenra idade até a fase mais crescida da sua vida. Ou seja é como se os padrinhos se tornassem uma segunda mãe ou um segundo pai. Portanto alguém presente que apoia, aconselha, orienta enfim, faz parte da nossa vida.

Geralmente, o primeiro par de padrinhos adquirimos quando crianças, no nascimento ou no baptizado partindo do princípio que na maior parte dos casos somos baptizados quando crianças. Estes padrinhos, são maioritariamente escolhidos pelos nossos pais, ou porque são amigos ou mesmo familiares próximos.

Já adultos, quando chega a fase de casamento tanto podemos manter os padrinhos de nascimento/baptizado como podemos escolher outros, aqui a escolha pode ser nossa. Muitos têm outras lógicas na escolha desses personagens, usam critérios que pouco ou nada têm a ver com o seu papel “tradicional”, escolhem-nos pelas condições financeiras, esquecendo-se que o papel deles deve ser outro, antes de tudo devem ser pessoas próximas, capazes de falar e serem ouvidas, responsáveis e com a capacidade garantir que tudo corra bem antes e depois do casamento. Estas características podem estar ou não alidadas a uma boa situação financeira.

Hoje, receber um convite de padrinho/madrinha significa assumir parte das despesas da festa de arromba do casamento, que não são poucas aliás vão aumentando dia após dia. Não é por acaso que muitos declinam tal responsabilidade, não por falta de perfil mas por não posssuir condições financeiras a altura dos desígnios dos afilhados!

Outro factor que se tem verificado ultimamente é o alargamento do “estatuto” de padrinhos. Hoje há padrinhos para tudo! Aniversário, xitique, apresentação, graduação, lobolo....enfim para cada evento que ocorre na vida tem que haver uma madrinha/padrinho com todas as largas responsabilidades (financeiras) que lhe são incumbidas.

Esta situação leva-me a pensar alto e com os amigos leitores deste blogue afinal porque é que precisamos de padrinhos? Quem deve ser padrinho? Porque será que os atributos financeiros se sobrepõem aos valores sociais do que se deve ou não esperar de um padrinho? Pelo andar da carruagem não tarda termos padrinhos por incrível que pareça até para o funeral...