terça-feira, 24 de agosto de 2010

Marinheira à deriva (1)


Aleitamento materno


Ser mãe, e também pai, é uma tarefa para qual nunca fomos ou estamos completamente preparados, ainda que esse seja o desejo maior de grande parte das pessoas. É verdade que, em muito conta a experiência que tivemos como filhos dos nossos pais ou como pais, de outras viagens, mas, ser mãe ou pai é uma experiência única e um aprendizado contínuo ao longo de toda vida.


Desde o momento que tomamos consciência de que carregamos no ventre um ser humano, a vida de uma mulher muda: em umas positivamente e em outras negativamente. Um filho pode, de um momento para o outro, se tornar a razão de viver de uma mulher ou a razão da desgraça de outra mulher. E não se está aqui a falar nas célebres “chatices ou pieguices” duma gravidez, mas numa outra dimensão de inquietudes a abordar futuramente.


Para as que prosseguem nessa empreitada, depois da chatice, do desconforto e do cansaço, provocado pelos nove meses “de barriga”, da dor do parto e do pós-parto, nada é mais reconfortante do que ter, em seus braços, o pequeno ser que ao longo da gestação chutou e stressou a récem-mamã. O mais importante mesmo é que o récem-nascido seja perfeito e goze de boa saúde.


No estabelecimento onde se dá a luz, desde cedo se incentiva ao aleitamento materno. O colostro ou “leite sujo”, como muitas pessoas teimam em referir, é o primeiro protector do petiz. Aliás, é recomendável, pelas entidades de saúde, nacionais e internacionais, alimentar os bébés só com leite do peito até aos 6 meses de idade.


Apesar de muitas se refugiarem na desculpa de que têm “pouco leite ou o leite é fraco”, pois a sua aparência não se equipara ao leite em pacote ou diluído, água e outros líquidos são relevantes para a alimentação do pequeno, nesse período. Alimentar de seu proprio seio é um gesto de amor!

2 comentários:

Anónimo disse...

É extremamente importante amamentar-se o seu bebé.
Diz-se que cria anti-corpos e que fortalece o sistema imunizador do bebé.
Nunca fui bem sucedida com os meus dois filhos, mas tentei sempre, e amamentei durante 6 a 8 semanas. No segundo dia, começava logo a sofrer de "cracked nipples" (mamilos gretados?), e como isso é doloroso, mas continuava a tentar amamentar o meu bebé.
Depois, sem saber porquê, o leite diminuia, os bebés choravam e o médico dizia que eu tinha pouco leite, que não havia outra opção que não fosse o biberão, pois a criancinha estava sempre berrando com fome.
Invejo no bom sentido as mulheres que são muito bem sucedidas no aleitamento materno.
Maria Helena

Chacate Joaquim disse...

Bem vindo meninas vocês não sabem a falta que nos fizeram... bjnhs