quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Boas Entradas!


Pois é, a passo de cama-leão vamos revitalizando o vasikate, entre altos e baixos estamos aqui, o que não se pode fazer é parar.
2010 foi-se (foi-se?), não sei, os minutos, as horas os dias passam, mas ficam sempre os momentos, esses nunca apagamos da memória, vão connosco seja onde for, por isso é que passamos de um ano ao outro carregados de retalhos dos anos anteriores.
Neste momento de transição e porque a hora é propícia para reflexão( ou pelo menos parece ser) deixo-vos com um texto da Lourena Massarongo.
Achei o texto interessante, não me perguntem porquê, não sei dizer!Só sei que lí e relí, não consigo comentar, até tentei mas não consegui. É que o tema é forte, full of traps...
Parecer ou Ser? O que é mais importante? Enquanto que o Parecer é uma imagem que se constrói a partir do que os outros pensam e esperam de nós, o Ser é intriseco, é a essência do que somos, e sem dúvida que o que somos e o que aparentamos são os pilares das nossas relações sociais.
Surge então a questão o que é mais importante? Parecer ou Ser?Basta apenas Ser? Sem precisar Parecer? Ou o contrário?


Leiam, vê-mo-nos em 2011, boas entradas a todos!


"Pois! É incrivelmente difícil falarmos connosco sobre nós mesmos! Sem plateia nem aplausos, não temos alternativa senão sermos nós mesmos, celebrando os nossos defeitos e enfrentando as nossas virtudes!


Não, não me enganei: queria mesmo dizer celebrando os nossos defeitos! E porquê não? Se mesmo lutando durante anos para mudar algumas coisas em nós próprios, pouco ou nada conseguimos (e ainda há quem se iluda tentando mudar outrém), concluo que somos chamados a conviver com os nossos próprios defeitos de forma diferente: celebrando-os!


Celebrar os defeitos significa, antes de mais, aceitá-los, que significa deixar de lutar contra eles e, finalmente, deixar de lutar contra eles significa começar, finalmente, a ser alguém! Alguém? Não: VOCÊ! Isso mesmo! Entenda-se que quando falo de defeitos, refiro-me aos que nós mesmos qualificamos como tal, isto é, àquilo que não gostamos em nós mesmos, coisas que gostaríamos de melhorar por e para nós mesmos! Digo isto porque considero que o que outros consideram como defeitos nossos, nem sempre o são: muitas vezes são expectativas que eles criaram a nosso respeito e esperam que nós correspondamos à risca aos rótulos que nos colocaram! Pudera! Nem eles são capazes de preencher as próprias expectativas como se atrevem a exigir mais de outrém?


Comecei por falar nos defeitos por serem evidentes e consensuais fontes de frustação mas, acreditem, as virtudes podem também constituir uma fonte de frustração! Quando disse enfrentando as nossas virtudes, também não me enganei! E porquê não? As nossas virtudes estão sempre lá, acenando para nós e, nós, não temos coragem suficiente para ir até elas!


Assustador?


É realmente assustador sermos nós mesmos se, ao mesmo tempo, procuramos ser aceites por todos (para os mais exigentes) ou pelas pessoas de quem gostamos (para os mais reservados)! Quantas vezes não fizemos/dissemos ou deixamos de fazer/dizer algo por medo de sermos rejeitados? Quantos de nós não se expressam/identificam/vestem como gostariam por temerem a rejeição? Quantos de nós estudam/trabalham em áreas que detestam mas o fazem para agradar os pais/porque está na moda/porque a “malta” acha a nossa vocação ridícula/não daria dinheiro suficiente para manter o nível de vida desejado (como se valesse a pena o sacrifício)? Isto é a expressão mais gritante do suicídio das próprias virtudes!


Parecemos elegantes, parecemos educados, parecemos letrados (esta é mais difícil embora alguns lá consigam chegar com alguns punhados de “portanto”), parecemos carinhosos, etc...
Não é assustador que sejamos tão cautelosos em gradear as nossas casas (com medo que nos roubem o mobiliário e eletrodomésticos que tanto show off nos proporcionam)/ colocar alarme nos nossos carrões (todos do último grito) e sejamos incapazes de usar o preservativo?
Quantos de nós, sedentos de aparências, mantemos o guarda-roupa em constante update, perfumes de top e restaurantes badalados, tudo isto à custa da alimentação, saúde, educação e alojamento condignos para nós próprios e para os nossos filhos?


Mas afinal, quem somos? Parecemos, não há dúvida! Mas somos? Seremos? Queremos ser?
Temos medo de não ser aceites como somos? Por quem? Pelas pessoas que nos amam? Pelas pessoas a quem amamos? Quem nos ama, aceita-nos incondicionalmente! Quem amamos, se não nos aceita como somos, não nos ama e, se nos não ama, não merece que desperdicemos o nosso amor nem as nossas virtudes e muito menos os nossos preciosos defeitos!


Entenda-se que, quando me refiro à aceitação mútua entre amantes, não excluo as cedências que concordamos em fazer para o equilíbrio das nossas relações; essas são incontornáveis, mas, com os devidos limites, salvaguardando sempre a identidade de todos e de cada um! Quando cedemos demasiado para manter alguém na nossa vida, perdemo-nos nós mesmos, mantendo esse alguém ligado a um estranho.


Convido-vos a abandonar o clube dos que parecem muita coisa e nada são; convido-vos a buscar em vós, todos os sonhos abafados, todos as esperanças sufocadas, todo o vosso “eu”! Afinal, todo este longo texto, era só para convidar-vos, imaginem, a SER ao invés de PARECER... "

sábado, 18 de dezembro de 2010

Alerta vermelho

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Conversa para adormecer... a vaca


1. És a mulher que sempre quis ter.

2. Com a gravidez a minha mulher engordou muito, não suporto aquelas banhas. Cuida-te hein?!

3. A minha esposa não me compreende e nunca atende aos meus desejos como tu o fazes.

4. Estou farto deste casamento: até dormimos em camas separadas, mas tenho que ir já já para casa

5. Em breve vou-me separar. Só não o faço agora por causa dos miúdos, sobretudo o mais novinho que é doentinho e precisa de cuidados especiais.

6. Acredita, este casamento nunca andou bem e tu dás uma outra cor a minha vida.

7. Ela trai(u)-me!

8. Há muito que não amo a minha mulher: só a ti, minha linda.

9. Vivo com ela, mas é a ti que amo!

10. Queres maior prova de que é a ti que amo do que este carro?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Padrinhos ou $uporte$ financeiro$?


Madrinha/padrinho é mulher/homem que se apresenta a alguem (geralmente criança) para ser baptizado ou crismado, com o compromisso implícito de, na ausência dos pais provê-lo de tudo quanto seja necessário -http/pt.wiktionary.org/wiki/madrinha

Quem não se sente feliz ao receber um convite para ser padrinho /madrinha de uma criança? Não há honra maior do que essa, pois esta é uma demonstração de confiança por parte dos pais da criança, é um convite para participar dos momentos marcantes desde a tenra idade até a fase mais crescida da sua vida. Ou seja é como se os padrinhos se tornassem uma segunda mãe ou um segundo pai. Portanto alguém presente que apoia, aconselha, orienta enfim, faz parte da nossa vida.

Geralmente, o primeiro par de padrinhos adquirimos quando crianças, no nascimento ou no baptizado partindo do princípio que na maior parte dos casos somos baptizados quando crianças. Estes padrinhos, são maioritariamente escolhidos pelos nossos pais, ou porque são amigos ou mesmo familiares próximos.

Já adultos, quando chega a fase de casamento tanto podemos manter os padrinhos de nascimento/baptizado como podemos escolher outros, aqui a escolha pode ser nossa. Muitos têm outras lógicas na escolha desses personagens, usam critérios que pouco ou nada têm a ver com o seu papel “tradicional”, escolhem-nos pelas condições financeiras, esquecendo-se que o papel deles deve ser outro, antes de tudo devem ser pessoas próximas, capazes de falar e serem ouvidas, responsáveis e com a capacidade garantir que tudo corra bem antes e depois do casamento. Estas características podem estar ou não alidadas a uma boa situação financeira.

Hoje, receber um convite de padrinho/madrinha significa assumir parte das despesas da festa de arromba do casamento, que não são poucas aliás vão aumentando dia após dia. Não é por acaso que muitos declinam tal responsabilidade, não por falta de perfil mas por não posssuir condições financeiras a altura dos desígnios dos afilhados!

Outro factor que se tem verificado ultimamente é o alargamento do “estatuto” de padrinhos. Hoje há padrinhos para tudo! Aniversário, xitique, apresentação, graduação, lobolo....enfim para cada evento que ocorre na vida tem que haver uma madrinha/padrinho com todas as largas responsabilidades (financeiras) que lhe são incumbidas.

Esta situação leva-me a pensar alto e com os amigos leitores deste blogue afinal porque é que precisamos de padrinhos? Quem deve ser padrinho? Porque será que os atributos financeiros se sobrepõem aos valores sociais do que se deve ou não esperar de um padrinho? Pelo andar da carruagem não tarda termos padrinhos por incrível que pareça até para o funeral...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Modo de usar-se

Meninas do meu coração, voltar a estar aqui enche o meu coração de alegria e adoraria ter algo novo para escrever, criticar ou provocar. Mas ando pouco fluida na escrita e entre altos e baixos que, segundo a minha ginecologista é tudo por conta das famosas hormonas (opa, belo assunto). Mas escolhi um texto que a-do-ro para postar porque além de ter sido escrito por uma mulher como nós, provavelmente estejam lá todas as palavras que eu gostaria de dizer. Bjs meus...

"Coitada, foi usada por aquele cafajeste". Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for.
Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco.

Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer.
Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde.
Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas.
Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto.

E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu.
Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.

Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.

Martha Medeiros

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Um erro, duas medidas


O adultério, defendido por um passado em que predominavam relações polígamas em todos viviam em perfeita harmonia, muito recentemente ganhou um outro rótulo: a Casa 2. Contudo, neste novo figurino, de pulada de cerca, a cohabitação entre as vertentes desse triângulo nem sempre é consensual como fora outrora.


Se para os homens é uma mais-valia, são novos ares, novos sabores, novo alento em contrapartida para as esposas essa atitude representa um knock out na sua auto-estima e estabilidade psicológica, física e social. Geralmente, diante da constatação de que existe uma Casa 2, a mulher é literalmente forçada a conviver com essa situação.


A família, no sentido mais alargado, geralmente chamada para colaborar na resolução desse imbróglio, problema exclusivo da mulher pois ao homem só traz beneficios nas carências que a mulher não consegue suprir, é a primeira a solicitar que esta perdoe o erro do seu homem “pois ele é homem”.


Em casos mais extremos, tanto a familia, como o próprio “saltador” colocam a mulher na berlinda ao imporem que diante dos factos ela aceite conviver pacificamente com o novo cenário de vida à 3. Contudo, se por alguma razão o “pulador” é a mulher outro tratamento não há do que um Ra, Re, Ri, Ro, Rua! Traição femenina não tem perdão?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Copa 2010 – Sua influência sobre as mulheres




Ainda na ressaca do mundial 2010, evento realizado aqui na vizinha Africa do Sul e que mexeu com todas as sensibilidades, dada magnitude e importância proponho-me a falar de dois elementos que são considerados paixões do universo masculino, o futebol e as mulheres.

Até bem pouco tempo não era possível estes dois elementos (mulher e futebol) coabitarem no mesmo espaço, entretanto, paulatinamente o “desporto rei” está interessando o espaço feminino.
Estamos a entrar na fase em que não basta apenas usar os dotes culinários ou “camais” para segurar o homem. Hoje, a criatividade é determinante na vida a dois e o cocktail “mulher+futebol” pode fazer muita diferença no relacionamento.

Durante a copa era possivel ver mulheres vestidas a rigor, com a respectiva vuvuzela em locais públicos como restaurantes, bares e até os salões de cabelereiro, substituíam as novelas ou outros “reallity show” por futebol. Era também comum vê-las preocupadas em preparar os acepipes, gelar a cervejinha para que o maridão e seus amigos/familiares se sentissem bem acolhidos, e não para por aí a mulherada não só assistia como já batia papo “taco a taco” com os homens, investigavam, levavam novidades para os companheiros enfim, uma sintonia perfeita.

Lembro me que na véspera do mundial circulou um e-mail com regras estritamente direccionadas para as mulheres. Era um “manual de procedimentos” que as mulheres deveriam seguir durante a copa, o texto era bem claro elas tinham que deixar os homens em paz durante a temporada, sendo que o seu papel deveria ser o de pura e simplesmente organizar a logística.

Muitos homens previam que a época da copa seria um problema para eles, provavelmente levados pela ideia de que mulher não entende nada de futebol, faz muito barulho, pergunta tudo e nada, e só atrapalha. Portanto, seria impossível a convivência. Felizmente na maior parte dos casos não foi o que sucedeu, posso arriscar que esta época chegou a aproximar mais certos casais.

Outro aspecto que pode causar um desconforto nos homens é o facto de elas ao invés de se interessarem pelo jogo, desviarem as atenções para jogadores, os “gritinhos” delas não são pela finta ou pelo golo mas pelo tamanho do bíceps, o formato da perna, a tatuagem, e até pelo glamour do jogador, há cada vez mais futebolistas metrossexuais (vejam o Cristiano Ronaldo).

Mas vamos combinar oh rapaziada há casos em que não é possível ser indiferente, existem jogadores que são verdadeiros monumentos, e nem precisamos entender de futebol basta apenas assistir, e a culpa é da natureza! Queria eu ver se o futebol praticado pelos homens fosse também praticado pelas mulheres na mesma dimensão, como regiriam voces ao verem a um jogo cheio de mulherões? Pois é...

Para terminar quero aqui dar os parabéns as vasikate por mais uma vez terem tirado isto de letra, e acompanharem os vavana durante a copa de uma forma pacífica e eles também estão de parabéns por terem deixado espaço as vasikate e desta forma terem contribuído para a harmonia durante a copa.

Tenho para mim que esta copa mudou completamente a forma de estar das mulheres perante o futebol, mesmo as que já se interessavam jamais serão as mesmas. Agora enquanto esperamos pelo Brasil 2014 venha daí a liga dos campeões, o CAN ( esperamos que os nosso mambas estejam lá) e as demais ligas que nós estamos prontas!

PS: O estádio nacional que se esperava ser de grande valia durante a copa a quantas é que anda?

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Erotismo caseiro

0101Somos muito limitados quanto ao acesso aos sex shop pois alguns dos locais que vendem produtos sensuais são muito discretos, logo desconhecidos para muitos. Apimentar o assunto entre 6 paredes (as 4 laterais e as do chão e do tecto), não é tarefa fácil e, não sei porque cargas de agua, acaba sendo da responsabilidade exclusiva da mulher como se ela fosse a única interveniente nesse momento à dois e a gemidos com prazer.

Mas, ao contrário do que parece, em nossas casas e em nossos quartos é possivel encontrar surprendentes condimentos do prazer. A gravata dele, pode servir para jogos muito excitantes. Experimente ata-lo a cama ou vendar-lhe os olhos com ela. Ele nem vai crer que aquele trapinho do sufoco semanal pode provocar tanto prazer.

Para criar o clima, na falta de uma cama redonda, use lençois de cetim (há muito tecido à venda. Vá lá, esse investimento vale a pena!), velas coloridas acesas, incenso suave (não vá o excesso provocar náuseas ao moço) e pétalas de flores secas, que você guarda com tanta religiosidade, espalhadas pelo quarto (cuidado, pela secura, na cama podem desconfortavéis) transformam-no num paraíso.

Para despertar os sentidos, use mel ou leite para benzutar e lambuzar-se até a exaustão. Para refrear os animos já de si animados, nada melhor do que cubos de gelo ou a brisa fresca da ventoinha de casa. Se pretende treinar o seu instinto sado ou maso, vale tudo nessa hora, o cinto dele pode ser de grande serventia. Use também écharpes suas e todas outras coisas que você imagina que possam retemperar as coisas.

Ah, não se esqueça de fazer uma visita à geleira após um dia de compras no mercado: há vegetais e lactocinios pecaminosos...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Marinheira à deriva (1)


Aleitamento materno


Ser mãe, e também pai, é uma tarefa para qual nunca fomos ou estamos completamente preparados, ainda que esse seja o desejo maior de grande parte das pessoas. É verdade que, em muito conta a experiência que tivemos como filhos dos nossos pais ou como pais, de outras viagens, mas, ser mãe ou pai é uma experiência única e um aprendizado contínuo ao longo de toda vida.


Desde o momento que tomamos consciência de que carregamos no ventre um ser humano, a vida de uma mulher muda: em umas positivamente e em outras negativamente. Um filho pode, de um momento para o outro, se tornar a razão de viver de uma mulher ou a razão da desgraça de outra mulher. E não se está aqui a falar nas célebres “chatices ou pieguices” duma gravidez, mas numa outra dimensão de inquietudes a abordar futuramente.


Para as que prosseguem nessa empreitada, depois da chatice, do desconforto e do cansaço, provocado pelos nove meses “de barriga”, da dor do parto e do pós-parto, nada é mais reconfortante do que ter, em seus braços, o pequeno ser que ao longo da gestação chutou e stressou a récem-mamã. O mais importante mesmo é que o récem-nascido seja perfeito e goze de boa saúde.


No estabelecimento onde se dá a luz, desde cedo se incentiva ao aleitamento materno. O colostro ou “leite sujo”, como muitas pessoas teimam em referir, é o primeiro protector do petiz. Aliás, é recomendável, pelas entidades de saúde, nacionais e internacionais, alimentar os bébés só com leite do peito até aos 6 meses de idade.


Apesar de muitas se refugiarem na desculpa de que têm “pouco leite ou o leite é fraco”, pois a sua aparência não se equipara ao leite em pacote ou diluído, água e outros líquidos são relevantes para a alimentação do pequeno, nesse período. Alimentar de seu proprio seio é um gesto de amor!

domingo, 15 de agosto de 2010

Estamos de volta

Depois de uma longa pausa, frustrante reconheça-se, afinal Vasikate faz parte de nos, estamos de volta. Não prometemos mundos e nem fundos... Continuamos com as mesmas dificuldades que obrigaram este espaço a ficar em banho-maria. Contudo, ainda assim, tudo faremos para, a meio-gas, nos fazermos presentes no espaço Vasikate va Moçambique.

Ah, claro, seriamos ingratas se não dissessemos o nosso Wabonga (agradecemos) a todos aqueles que muita pressão fizeram para este retorno e não abandonaram este espaço. Um abraço forte aos brazucas que, em grande escala, por razões que desconhecemos, se fazem aqui fortemente presentes.

Amigos e visitantes,

Estamos de volta!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Vasikate em hibernação


Caros amigos,

Ilustres visitantes,

Com muito pesar, após concertação entre as vasikate da casa, unanimente decidimos que, por tempo indeterminado, que esperamos finito, o espaço estará oficialmente em hibernação.

Como evidentemente se nota, Vasikate va Moçambique, de algum tempo a esta parte, não tem trilhado pelo ritmo e vivacidade habitual. Tal se deve as nossas múltiplas obrigações (estudantis, profissionais e pessoais) e, por força disso, não temos conseguido conciliar tantos afazeres com a filosofia deste espaço que requer muito de nós.

De longe isso significa que largamos as armas e abandonamos a trincheira. Orgulhosas do nosso ser, não desamarramos a capulana que nos dignifica como Vasikate va Moçambique, muito menos abaixamos os braços perante a primeira dificuldade que diante de nós se apresentou! Queremos estar a altura do que a todos habituamos com alegria, leveza e clareza de ideias.

Esperamos que a hibernação sirva para que se redobrem as nossas energias, nos surjam mais ideias e, quiça, uma mudança a filosofia do blog?! Acima de tudo, agradecemos e respeitamos, com carinho, a visita de muitos que ainda visitam Vasikate va Moçambique e a comentam posts há muito colocados.

Enfim, até breve!

Vasikate va Moçambique (Avid, Yndongah e Ximbitane)

quarta-feira, 10 de março de 2010

Senhora "doi-me a cabeça"


Muitas vezes, por razões que nem elas mesmas conhecem, frequentemente, na hora do «vamos lá fazer», as mulheres refugiam-se ou na desculpa da dor de cabeça e do cansaço ou então preferem ir as vias de facto fingindo ter, no calor do momento, um imenso prazer, não raras vezes a causa disso tudo é o Desejo Sexual Hipoactivo.

Desejo Sexual Hipoactivo é um transtorno sexual que caracteriza-se pela diminuição ou ausência completa de fantasias eróticas e de desejo de ter actividade sexual resultante de desequilibrios hormonais e da depressão (intensa tristeza, baixa auto-estima, etc.).

Ora, ao alegarem o primeiro pretexto, muitas fogem da relação sexual e com isso impedem que os parceiros as entendam e ajudem nesse momento delicado. No segundo caso, combatem o problema com uma forte mas falsa apetência sexual e fingem o orgasmo.

Nesse andar de coisas, imputar responsabilidades, sobre a falta de desejo sexual, ao parceiro é um pulo e essa rota de colisão fatalmente leva ao desajuste conjugal. Solução possível ? Conversa aberta e franca, reeducação sexual, aconselhamento médico e, porque não, psicológico.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Senhora bloco de gelo?


Durante muito tempo, por « não se mexerem ou manifestarem qualquer emoção » no acto sexual, as mulheres foram apelidadas de frias ou frígidas. Resultante disso, muitas encararam o acto sexual como um acto de dramaturgia e passaram a fingir ter, com o acto, imenso prazer e a fingir atingir os pícaros do prazer.

A essa incapacidade, de alcançar o orgasmo, cientificamente se chama anorgasmia e alguns especialistas classificam a anorgasmia em quatro tipos distintos:

a. primária: quando a mulher, na realidade, nunca experimentou a sensação do orgasmo, ou seja, nunca chegou ao climax;



b. secundária: quando, por alguma razão – emocional ou orgânica – a mulher passa a ter dificuldade para atingir o orgasmo, mesmo depois de um período em que era capaz de atingi-lo;



c. situacional: quando a mulher é capaz de chegar ao orgasmo apenas em determinadas situações


d. geral: quando a mulher não consegue atingir o orgasmo em nenhuma circunstância;

Em todos os casos, reconhecer-se num dos tipos anorgásmicos e a conversa franca com o parceiro é fundamental para acertar pequenas diferenças e permitir um canal sempre aberto para o conhecimento mútuo e ao prazer sublime.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Amor....


AO QUE O AMOR ME LEVAR*


Ao que o amor me levar

Entrego em grande o que sou

E mesmo que a luz não me nasça

Confio na alma que me cativa

E piso o risco com esperança


Renego o que sou pra vencer

Rendo o que sonho pra crescer

Confio no tempo que não falha

E mesmo que o amor não brilhe

Espero vive-lo sem escolha


Me espanta como é o destino

Que do nada esconde o querer

Com o medo e incerteza te casa

E de infeliz te torna vítima

Pra com lagrimas de tudo te arrependeres


Me alegra a vida também

Que do infortúnio te traz prazer

Que na fidelidade te torna ridículo

E no absurdo encontras descanso

Pra na morte te vestires de culpa


Ao que o amor escolheu me dar

Permanecerei porem como mula

Negarei sim a submissão

Pra nesta cruz que levo com prazer

A liberdade intacta conservar


*Este poema pretence ao Custódio Duma e roubei-o do seu blog.

Hoje é um dia muito especial, o dia dos namorados. Um dia em que se trocam presentes, juras e promessas, pede-se perdão e perdoa-se, tudo em nome do amor.
Mas também pode ser um dia de dor, medo, angustia, solidão, incerteza, tudo isso também em nome do amor, e é isso que não percebo, como pode o amor causar alegrias e tristezas? Porque não podemos todos amar e ser felizes no amor? Ou não sabemos amar? Será difícil?

Amar o que é?

Nada mais é do que compreeder a/o companheiro /a como ele/a é, não como gostariamos que fosse mas como é! Mesmo quando nos desilude, quando foge daquilo que são as nossas aspirações, quando nos magoa com palavras ou actos… saber perdoar, não guardar mágoas, saber apagar as marcas que a dor deixou na alma, saber admirar as suas qualidades, saber que em cada ser humano existem valores,tentar descobrí-los e maximizá-los, saber ler nas entrelinhas, saber interpreter um sorriso, um olhar, saber ver na pessoa amada a sua alma e as qualidades que Deus lhe deu, saber que tal como nós é um ser humano e tem um misto de sentimentos e emoções, defeitos e virtudes, saber colocar tudo de lado, nossos interesses, orgulho, medo, dor, ambição tudo ! Porque não fazem bem a pessoa amada e por via disso não fazem bem a nós próprios.

Mais do que flores, jantares, alianças o amar é ……..

Feliz dia de são Valentim a todos!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Finanças domésticas



Nos dias de hoje, para alguns, é mais difícil falar de dinheiro no casamento do que de outro assunto qualquer. Os casais embora dividam o mesmo tecto preferem manter as contas bancárias separadas e cada um faz seus gastos pessoais sem dar satisfação ao outro.

A partir das conversas com amigos e não só percebo que existem muito poucos casais que tem uma conta conjunta onde caem todos os rendimentos de ambos, o mais comum é que cada um ter a sua conta e os dois tirarem parte desses rendimentos para custear as despesas domesticas.

Nestes casos a questão financeira é um grande tabu entre os casais, muitos não sabem quanto o outro ganha, e, quando a mulher ganha mais do o vizinho da cama as contas dentro de casa tem que ser discutidas com muita cautela pois, o homem tem muita dificuldade em lidar com a situação, o que faz com que cada vez que ela fale em dinheiro ele se sinta humilhado, reduzido, invadido o seu aspecto natural de macho dai as brigas que podem até levar a separação.

Existem casos de mulheres que fazem questão de lembrar sempre ao marido que quem ‘banca’ lá são elas, chegando até a tomar a liberdade de escolher sozinha tudo que implica dinheiro por exemplo a cor dos sofás da sala só porque é ela quem os vai pagar. Por outro lado, há mulheres que sabem entender a situação financeira do marido e nem se quer nota se que ela ganha mais do que o ele, cedem-no o seu próprio carro, fazem maior parte das despesas em mas nem por isso ele deixa de ser os homem da casa.

Quando o homem ganha mais que a mulher é mais fácil administrar a situação, é normal, aceitável, assim é que deve ser, haverá ordem e respeito em casa! Os homens apreciam mulheres independentes, mas isso é só durante o namoro, quando dividem o mesmo tecto a coisa muda de figura, eles adoram uma
senhora dona tapete do seu lado, chegam mesmo a pôr em causa a vida profissional da mulher, reclamam que ela não cuida da casa, dos filhos enfim.

Mas afinal qual seria o modelo financeiro ideal para os casais? Existe algum? Jogo aberto onde cada um declara todos os seus rendimentos e discute se em conjunto o que fazer? O semi aberto onde só sai o necessário para viver e o que sobra fica no segredo dos deuses?

Alguns dirao que o meu texto está cheio de “matendências” pode ser, mas afinal o que é a vida senão um conjunto de “matendências” das nossas conveniências?

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Oscars 2010

E aqui vos deixo os nomeados para os Oscars de 2010, que se irão realizar no proximo dia 7 de Março. Palpites???

Melhor Filme:
Avatar
The Blind Side
District 9
An Education
The Hurt Locker
Sacanas Sem Lei
Precious
A Serious Man
Up
Nas Nuvens

Melhor Actor:
Jeff Bridges - Crazy Heart
George Clooney - Nas Nuvens
Colin Firth - A Single Man
Morgan Freeman - Invictus
Jeremy Renner - The Hurt Locker

Melhor Actor Secundário:
Matt Damon - Invictus
Woody Harrelson - The Messenger
Christopher Plummer - The Last Station
Stanley Tucci - The Lovely Bones
Christoph Waltz - Sacanas Sem Lei

Melhor Actriz:
Sandra Bullock - The Blind Side
Helen Mirren - The Last Station
Carey Mulligan - An Education
Gabourey Sidibe - Precious
Meryl Streep - Julie & Julia

Melhor Actriz Secundária:
Penélope Cruz - Nine
Vera Farmiga - Nas Nuvens
Maggie Gyllenhaal - Crazy Heart
Anna Kendrick - Nas Nuvens
Mo'Nique - Precious

Melhor Filme de Animação:
Coraline
Fantastic Mr. Fox
A Princesa e o Sapo
The Secret of Kells
Up

Melhor Realizador:
James Cameron - Avatar
Kathryn Bigelow - The Hurt Locker
Quentin Tarantino - Sacanas Sem Lei
Lee Daniels - Precious
Jason Reitman - Nas Nuvens

Melhor Filme Estrangeiro:
Ajami - Israel
El Secreto de Sus Ojos - Argentina
The Milk of Sorrow - Peru
Un Prophète - França
The White Ribbon / O Laço Branco - Alemanha

Melhor Banda Sonora:
Avatar
Fantastic Mr. Fox
The Hurt Locker
Sherlock Holmes
Up

Melhor Canção:
"Almost There", Randy Newman - A Princesa e o Sapo
"Down In New Orleans", Randy Newman - A Princesa e o Sapo
"Loin de Paname", Paris 36
"Take It All", Nine
"The Weary Kind", Crazy Heart

Melhor Argumento Adaptado:
District 9
An Education
In The Loop
Precious
Nas Nuvens

Melhor Argumento Original:
The Hurt Locker
Sacanas Sem Lei
The Messenger
A Serious Man
Up

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Saudades


"Prezo muito minhas amizades e
reservo sempre um canto no
meu peito para elas.
E, sempre que surge a ocasião, também
não perco a oportunidade de dar um
amigo a um amigo, da mesma forma
que eu ganhei vocês.
E não adiantam as despedidas.
De um amigo ninguém se livra fácil.
A amizade além de contagiosa
é totalmente incurável".
(Vinícius de Moraes)

P.S. Muito trabalho, pouco tempo e muita saudade, mas sempre com vcs no coração. Bjs meus

domingo, 10 de janeiro de 2010

Feliz 2010!


Salada de frutas é sempre salada de frutas né? Não tem uma receita padrão depende da época e do que tivermos em casa o que interessa é misturar o maior número de frutas.
Vou colocar os ingredientes que usei nesta salada mas não quer dizer que não se possa incluir outras frutas:

Ingredientes:

1 maçã vermelha,
1 maçã amarela
1 maçã verde
1 pêra
4 bananas
1 papaia média meio madura
1 manga (xinhembana) meio madura
Uma porção de uvas (brancas e pretas)
1 ameixa
1 pêssego
1 copito de lixias
3 laranjas (sumo)


Preparação

Descasque as bananas e corte as em rodelas, as maçãs, a pera, a ameixa e o pêssego corte em pedaços (como está na imagem), sem ser preciso tirar-lhes a casca, descasque a manga e papaia e corte aos cubos, descasque as lixias, retire o caroço, e finalmente as uvas inteirinhas misture tudo muito bem.Use o sumo das laranjas para fazer a calda e já está.

Sirva fresco e bom apetite!

Dicas
Pode juntar pedras de gelo trituradas
Pode fazer uma calda com leite condensado e natas e juntar
Pode juntar custard, sorvete, yougurte, canela em pó.....

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Crises matrimoniais

Em vários círculos fala-se de casamentos que acabam com o fulgor da lua-de-mel ou pouco tempo depois disso. Sendo as razões quase sempre desconhecidas, aventam-se hipóteses que vão desde a descoberta de que uma das contrapartes está “engarrafada” (fatalmente os homens) ora porque a familia mete a colher onde não é chamada, etc.

Que podem haver incompatibilidade várias, que vão desde a sexual (há mulheres que abdicam de casamentos porque o homem ou é infimamente ou superdotado) à gastrómica (realmente é estranho que hajam mulheres que nem um chá decente são capazes de preparar), parece ser impossível para que se possa crer, mas até pode ser.

Entretanto as crises matrimoniais são uma realidade e, reconheça-se, há crises e crises. Algumas crises amadurecem o casal e outras simplesmente desfazem o casamento. Os mais experientes dizem que fatalmente todos os casamentos passam por essa fase e para os que contabilizam anos de harmonia conjugal, quase sucumbem à crise dos 7 anos.

Nessa altura do campeonato, em que o casamento está desgastado pelo tempo, pelos kilos acumulados, pelos filhos que exigem atenção dos pais, pelo stress do trabalho, pela própria estabilidade pessoal, familiar e profissional, há que reapostar nessa relação renovando-a em todos os sentidos. Uma segunda lua-de-mel será, sem dúvida, uma ocasião sublime para parafusar os pregos soltos.