O medo do abandono, por parte do parceiro, que tem múltiplas consequências psicológicas e sociais como o julgamento social ou o medo de ter sob sua única responsabilidade a educação dos filhos, sobretudo se desempregada, faz com que muitas mulheres façam de tudo visando a todo o custo agradar a cara-metade, mesmo se de lucro ganha bofetadas.
Para estas mulheres, a simples ameaça de abandono é sinônimo de desespero pois a vida apenas faz sentido enquanto ela tiver o “lar garantido” esquecendo-se frequentemente de si mesma. Para servi-lo, vale até servir de tapete, aliás ser esse mísero acessório doméstico parece até ser um prazeiroso sacrificio que pelo qual vale a pena passar.
Agradar o companheiro em tudo é palavra de ordem e, caso ele não concorde com algum desejo ou vontade dela, isso é imediatamente deixado de lado, para evitar contrariá-lo. Com essa atitude, de senhora dona tapete, a mulher castra as suas vontades e desejos em nome da segurança e equilibrio que acredita ser unicamente sustentado pelo amado(?).
Mas esse papel não é só vivido por mulheres com aliança no dedo. Namoradas que prevêm um futuro com o namorado, fazem isso em nome desse longíquo futuro. As outras são campeãs no papel de senhora dona tapete: prestam-se a qualquer serviço, sobretudo no domínio sexual, o que faz delas as “tais”, em nome desse romance proibido e de tudo mais que lucram com isso.
Para estas mulheres, a simples ameaça de abandono é sinônimo de desespero pois a vida apenas faz sentido enquanto ela tiver o “lar garantido” esquecendo-se frequentemente de si mesma. Para servi-lo, vale até servir de tapete, aliás ser esse mísero acessório doméstico parece até ser um prazeiroso sacrificio que pelo qual vale a pena passar.
Agradar o companheiro em tudo é palavra de ordem e, caso ele não concorde com algum desejo ou vontade dela, isso é imediatamente deixado de lado, para evitar contrariá-lo. Com essa atitude, de senhora dona tapete, a mulher castra as suas vontades e desejos em nome da segurança e equilibrio que acredita ser unicamente sustentado pelo amado(?).
Mas esse papel não é só vivido por mulheres com aliança no dedo. Namoradas que prevêm um futuro com o namorado, fazem isso em nome desse longíquo futuro. As outras são campeãs no papel de senhora dona tapete: prestam-se a qualquer serviço, sobretudo no domínio sexual, o que faz delas as “tais”, em nome desse romance proibido e de tudo mais que lucram com isso.
7 comentários:
A "senhora dona tapete" constuma celebrar bodas de prata e de ouro. Já não digo o mesmo da "senhora dona tecto". Esta celebra 25 anos ou 50 anos de divórcio... Eheheh, esta verdade vem em forma de dolorix humorix ao estilo do Pedro Muiambo para que a verdade seja uma bofetada com luva branca...
Com muita terra em moçambique para ser trabalhada, ninguem devia se sujeitar a humilhação só para garantir prato e tecto.
Guebuza não se cansa de pregar auto-estima. é tempo de cada um de nós começar a confiar na sua cabeça e braços para produzir o seu sustento. abraço xim
Nero, bodas de divórcio? Senhora dona tecto? Hehe só tu. Mana esta triste realidade deriva de vários factores, um deles é a dependência financeira associada a falta de programas claros e eficientes de inserção da mulher na sociedade. Muitas são "dona tapete" por falta de opção. Outro factor é o medo de ficar sozinha, solidão, carência e esperança de que um dia as coisas melhorem. Penso que em algum momento ser "dona tapete" tem seus benefícios, como disse o Nero comemora as bodas de ouro. Agora gostava de ter a vossa opnião em relação aquilo que o poeta definiu como "fogo que arde sem se ver" quando a mulher decide colocar tudo de lado seus desejos, dores, orgulho, medo, tudo em nome do "amor" tbém é dona tapete?
Hey, mana Yndongah... Muitas saudades tuas! Olha, essa coisa de emancipacao da mulher, igualdade do genero, etc, etc, ta a incrementar acentuadamente o numero de divorcios em Mocambique pelo menos. Agora divorcia-se por tudo e por nada. Um simples adulterio e' motivo para a mulher ir ao tribunal pedir divorcio!
Eu preferia os tempos em que as mulheres sabiam tolerar a natureza masculina dos seus homens. Agora, se o marido se mete com outra, elas metem-se com outro. Ehpa, essas donas tecto tem que ir aos ritos de iniciacao perceber os feiticos desta nossa Africa
Hehehhee, senhora dona tecto, boa ideia para um post, thanks Nero!
PS: Ha liçoes que aprendi nos ritos que falam de tolerancia e compreensao da "natureza masculina". Mas nenhuma vez se falou em fazer dessa tolerancia um modus vivendi.
Heehee, gostei Saiete! Mas parece que Guebuza nunca se aproxima da soleira da porta de muitas mulheres...
Yndoh, faço das tuas minhas perguntas e concordo com as tuas opinioes
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