Durante muito tempo, por « não se mexerem ou manifestarem qualquer emoção » no acto sexual, as mulheres foram apelidadas de frias ou frígidas. Resultante disso, muitas encararam o acto sexual como um acto de dramaturgia e passaram a fingir ter, com o acto, imenso prazer e a fingir atingir os pícaros do prazer.
A essa incapacidade, de alcançar o orgasmo, cientificamente se chama anorgasmia e alguns especialistas classificam a anorgasmia em quatro tipos distintos:
a. primária: quando a mulher, na realidade, nunca experimentou a sensação do orgasmo, ou seja, nunca chegou ao climax;
b. secundária: quando, por alguma razão – emocional ou orgânica – a mulher passa a ter dificuldade para atingir o orgasmo, mesmo depois de um período em que era capaz de atingi-lo;
c. situacional: quando a mulher é capaz de chegar ao orgasmo apenas em determinadas situações
d. geral: quando a mulher não consegue atingir o orgasmo em nenhuma circunstância;
Em todos os casos, reconhecer-se num dos tipos anorgásmicos e a conversa franca com o parceiro é fundamental para acertar pequenas diferenças e permitir um canal sempre aberto para o conhecimento mútuo e ao prazer sublime.