Nos dias de hoje, para alguns, é mais difícil falar de dinheiro no casamento do que de outro assunto qualquer. Os casais embora dividam o mesmo tecto preferem manter as contas bancárias separadas e cada um faz seus gastos pessoais sem dar satisfação ao outro.
A partir das conversas com amigos e não só percebo que existem muito poucos casais que tem uma conta conjunta onde caem todos os rendimentos de ambos, o mais comum é que cada um ter a sua conta e os dois tirarem parte desses rendimentos para custear as despesas domesticas.
Nestes casos a questão financeira é um grande tabu entre os casais, muitos não sabem quanto o outro ganha, e, quando a mulher ganha mais do o vizinho da cama as contas dentro de casa tem que ser discutidas com muita cautela pois, o homem tem muita dificuldade em lidar com a situação, o que faz com que cada vez que ela fale em dinheiro ele se sinta humilhado, reduzido, invadido o seu aspecto natural de macho dai as brigas que podem até levar a separação.
Existem casos de mulheres que fazem questão de lembrar sempre ao marido que quem ‘banca’ lá são elas, chegando até a tomar a liberdade de escolher sozinha tudo que implica dinheiro por exemplo a cor dos sofás da sala só porque é ela quem os vai pagar. Por outro lado, há mulheres que sabem entender a situação financeira do marido e nem se quer nota se que ela ganha mais do que o ele, cedem-no o seu próprio carro, fazem maior parte das despesas em mas nem por isso ele deixa de ser os homem da casa.
Quando o homem ganha mais que a mulher é mais fácil administrar a situação, é normal, aceitável, assim é que deve ser, haverá ordem e respeito em casa! Os homens apreciam mulheres independentes, mas isso é só durante o namoro, quando dividem o mesmo tecto a coisa muda de figura, eles adoram uma senhora dona tapete do seu lado, chegam mesmo a pôr em causa a vida profissional da mulher, reclamam que ela não cuida da casa, dos filhos enfim.
Mas afinal qual seria o modelo financeiro ideal para os casais? Existe algum? Jogo aberto onde cada um declara todos os seus rendimentos e discute se em conjunto o que fazer? O semi aberto onde só sai o necessário para viver e o que sobra fica no segredo dos deuses?
Alguns dirao que o meu texto está cheio de “matendências” pode ser, mas afinal o que é a vida senão um conjunto de “matendências” das nossas conveniências?
A partir das conversas com amigos e não só percebo que existem muito poucos casais que tem uma conta conjunta onde caem todos os rendimentos de ambos, o mais comum é que cada um ter a sua conta e os dois tirarem parte desses rendimentos para custear as despesas domesticas.
Nestes casos a questão financeira é um grande tabu entre os casais, muitos não sabem quanto o outro ganha, e, quando a mulher ganha mais do o vizinho da cama as contas dentro de casa tem que ser discutidas com muita cautela pois, o homem tem muita dificuldade em lidar com a situação, o que faz com que cada vez que ela fale em dinheiro ele se sinta humilhado, reduzido, invadido o seu aspecto natural de macho dai as brigas que podem até levar a separação.
Existem casos de mulheres que fazem questão de lembrar sempre ao marido que quem ‘banca’ lá são elas, chegando até a tomar a liberdade de escolher sozinha tudo que implica dinheiro por exemplo a cor dos sofás da sala só porque é ela quem os vai pagar. Por outro lado, há mulheres que sabem entender a situação financeira do marido e nem se quer nota se que ela ganha mais do que o ele, cedem-no o seu próprio carro, fazem maior parte das despesas em mas nem por isso ele deixa de ser os homem da casa.
Quando o homem ganha mais que a mulher é mais fácil administrar a situação, é normal, aceitável, assim é que deve ser, haverá ordem e respeito em casa! Os homens apreciam mulheres independentes, mas isso é só durante o namoro, quando dividem o mesmo tecto a coisa muda de figura, eles adoram uma senhora dona tapete do seu lado, chegam mesmo a pôr em causa a vida profissional da mulher, reclamam que ela não cuida da casa, dos filhos enfim.
Mas afinal qual seria o modelo financeiro ideal para os casais? Existe algum? Jogo aberto onde cada um declara todos os seus rendimentos e discute se em conjunto o que fazer? O semi aberto onde só sai o necessário para viver e o que sobra fica no segredo dos deuses?
Alguns dirao que o meu texto está cheio de “matendências” pode ser, mas afinal o que é a vida senão um conjunto de “matendências” das nossas conveniências?
7 comentários:
Muito bem, cara Yndongah,
Quando duas pessoas escolhem ficar juntas, supõe-se que devem partilhar a casa, familia, prazeres, sofrimentos, sonhos e despesas. Entretanto, parece que incluir dinheiro nesta relação de partilha tem-se mostrado um grande problema e, consequentemente, o amor fica desprotegido. Mas, para o bem do amor, é necessário que haja sinceridade, lealidade e transparência em relação ao dinheiro(quanto eu ganho e quanto ela ganha). Acima de tudo deve haver respeito e solidariedade dentro do casamento, não importa quanto ela ganha a última palavra é a do homem, mas, antes de tomar uma certa decisão temos de ouvir a opinião do parceiro/a. E isso passa pela mudança de mentalidade, os cônjuges não devem viver como se fossem adversários e na perspectiva de divórcio.
Porém, ter contas bancárias separadas, eu acho natural pois, dentro do casamento, também deve haver um espaço de privacidade individual. Na minha opinião, sentiria-me sufocado se tal não acontecesse. No entanto, a separação económica não pode ser vista como desonestidade e a falta de confiança.
Yndoh, pertinente, cruelmente real e verdadeiro este teu post. Sinceramente não percebo a razão de tal "segredo de estado". Declarar rendimentos não significa necessariamente gasta-los com a mulher.
Contudo, apesar de o Shir defender que deve haver privacidade, creio que declarar os rendimentos não faz mal a ninguém. Perdoem-me, mas homem e mulher que escondem rendimentos escondem outras coisitas mais.
Pela carga de valores que nos acompanha so posso concordar com o statement do Shir quando diz: "Mas, para o bem do amor, é necessário que haja sinceridade, lealidade e transparência em relação ao dinheiro(quanto eu ganho e quanto ela ganha). Acima de tudo deve haver respeito e solidariedade dentro do casamento, não importa quanto ela ganha a última palavra é a do homem, mas, antes de tomar uma certa decisão temos de ouvir a opinião do parceiro/a."
Xim, eu conheço os rendimentos da minha vizinha de cama e ela conhece os meus. As regras estão traçadas quanto ao que deve ser feito por cada um e por ambos na nossa relação.
Yuuu, minouuu!?
Acho que numa relação se deve partilhar tudo, mas tudo mesmo.
Podem ter contas bancárias separadas, mas podem trocar cartões e ter acesso à conta um do outro.
Eu sou casada em comunhão de bens, em nossa casa tudo é repartido, não existem segredos, a última palavra nem sempre é a do meu marido, tudo é negociado, ponderado e ninguém se sente ameaçado ou menor se o outro tiver razão.
Aliás, o meu marido até acha que as mulheres são mais sensatas e, regra geral, pensam no que é o melhor para toda a família.
Maria Helena
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
É realmente uma situação complicada a forma como pensamos na partilha de bens, como disse um dos comentaristas, "na perispectiva de divórcio".
1. Ter conta comum onde caem os rendimentos dos dois não é nenhum problema, se os gastos que cada um faz são sempre discutidos, ou seja, que o casal possa ter uma "assembleia geral" onde tira as ideias comuns sobre tudo quanto precisam comprar
2. Ter cada um uma conta(o mais comum) também não é nenhum problema, pois é muito bem possivel mesmo assim administrar as duas contas de uma forma harmonizada, tomando decisões a dois, fixando os valores a serem gastos em cada tempo. Definir responsabilidades para cada um, tomando em conta os rendimentos globais(pressupõe que o dinheiro de cada um é adicionado ao outro e fica bolo único, apesar de estar em contas separadas)
O maior problema de tudo isso é:
1. Quanto gastamos e com o que?
2. De quem é a responsabilidade disto e daquilo).
3. Quando e como dicidimos gastar?
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